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Sítio: Castro do Outeiro
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Época: Finais da Idade do Ferro e época romana.
- Localização: freguesia: Alvite; lugar: Outeiro do Castro; coordenadas: 41° 29' 32,8'' - 8° 00' 58,2''; carta SCE nº 72
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Enquadramento: Cabeço integrado numa sequência de esporões alinhados em paralelo com a encosta Sul da Sra. Dourada, do qual está separado por uma linha de água profunda, apresentando-se alongado no sentido SSW-NNE. O tôpo do cabeço apresenta alguns espaços aplanados, sobretudo nas pequenas plataformas que aí se notam, e nos espaços entre os grandes e inúmeros monólitos graníticos que estão espalhados pela área. A encosta Norte deste cabeço tem vindo a ser remexida devido ao plantio mecânico de eucaliptos.
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Descrição: No topo do cabeço existe uma plataforma definida por uma quebra, ou talude, mais evidente do lado Sul, o qual corresponderá ao alinhamento de uma muralha, da qual não se detectaram vestígios. Do lado Leste da plataforma, notam-se entalhes alongados no rochedo, provavelmente para assentamento de estruturas.
Do lado Norte, nota-se um fosso com perfil em “U”, sem talude adjacente, que defende o lado mais vulnerável, e que hoje é usado como caminho. A encosta deste lado encontra-se muito remexida pelo plantio de eucalipto, deixando ver pequenas plataformas cujos cortes foram cuidadosamente inspeccionados. Constatou-se que o limite exterior deste sítio está a meia encosta, onde corre um muro de talude, e só a montante deste ocorrem achados cerâmicos.
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Materiais associados: Foram detectados fragmentos de cerâmica castreja , micácea, com aspecto fruste, desengordurante irregular e aspecto antigo. Dentro das produções indígenas, temos cerâmica micácea feita à roda, com cores cinzento/beige, e fragmentos de dolium. Encontraram-se ainda alguns fragmentos de tegula, imbrex e cerâmica comum romana e cinzenta fina.
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