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Sítio: Conjunto megalítico do Alto da Gralheira
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Época: III/II milénios aC
- Localização: freguesia: Refojos de Basto; lugar: Chacim; coordenadas: (mamoa 1) 41° 31' 39,6" - 7° 58' 04,7"; (mamoa 2) 41° 31' 37,6" - 7° 58' 08,2"; (mamoa 3) 41° 31' 36,8" - 7° 58' 09,9"; carta SCE nº 72
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Enquadramento: Esporão bem destacado, com ampla visibilidade para o vale da ribeira do rio Douro e, mais à distância, dos maciços circundantes, que delimitam o concelho a poente e sul. A visibilidade também se estende para nascente, para a ribeira de Asnela, zona dominada por cabeços entrecortados por linhas de água. O ambiente geológico é dominado pelos xistos petilicos, mas o vestígio situa-se proximo da sua periferia, com a mancha de granito.
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Descrição:
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Mamoa 1 - Monumento bem destacado no terreno, com calote pronunciada, e bem visível na paisagem não fora a cobertura arbórea de pinheiro e leguminosas. Situa-se sobre um pequeno esporão, já no início do pendor da encosta. A mamoa tem cerca de 15 metros de diâmetro, e cerca de 1,80 metros de altura média. Ao centro, nota-se uma profunda cratera de violação, de perfil pouco regular, ligeiramente alongada no sentido nascente/poente, na qual não se viu nenhum esteio. Na superfície da calote, a qual apresentava boa visibilidade, não foi detectado qualquer vestígio de couraça em pedras.
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Mamoa 2 - Monumento localizado no colo de um esporão cortado longitudinalmente por um muro divisório de propriedade, adjacente ao qual, do lado noroeste, corre um caminho florestal. Este muro corta também a parte média do lado noroeste da calote da mamoa. O seu lado conservado indica ter cerca de 16 metros de diâmetro, e cerca de 1,80 metros de altura média. A cratera de violação, que pode ter recebido algumas teras aquando da construção do muro, não apresenta vestígios de esteios, nem a calote qualquer indício de ter tido couraça em pedra.
Mamoa 3 - Situada no extremo sudoeste do esporão, esta é a mamoa do conjunto do Alto da Gralheira que tem a mais ampla visibilidade sobre a paisagem. O perfil deste monumento é bastante uniforme e bem configurado, com cerca de 15 metros de diâmetro por cerca de 1,5 metros de altura. A cratera de violação, no ponto central da calote, é semi-circular alongada para o lado nascente, o que poderá indiciar a existência de corredor. Não existem vestígios de esteios, e algumas pedras pequenas espalhadas pela calote podem sugerir uma couraça pétrea.
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