Sítio: Aldeia Velha da Toninha

Época: Idade Média/época moderna

Enquadramento: Relêvo alinhado na direcção N-S, delimitado pelas ribeiras de Rio Douro, a poente, e de Cavêz, a nascente. Este relêvo apresenta cumeadas suaves, com esporões arredondados e pouco pronunciados, criando pequenas zonas aplanadas e rechâs encaixadas. As encostas face às linhas de água referidas são íngremes e juncadas com afloramentos graníticos. O sítio localiza-se numa pequena rechâ encaixada, junto ao início de uma linha de água denominada Corga da Baldeira.

Descrição: Alicerces de construções de planta quadrangular com cerca de 4 metros de lado, alinhadas em duas faixas separadas entre si por uma rua de circulação alinhada norte-sul, aparentemente não pavimentada. Os muros revelam uma técnica construtiva de grandes lajes sem aparelho, fincadas no solo, e sem argamassa. As semelhanças tipológicas com as ruinas da Carvalhosa, em Gondiães, são dignas de nota. A raiz medieval sugerida para este sítio (Fontes 1988) parece plausível, mas mereceria confirmação.
A possível afiliação agrária deste habitat não parece obedecer aos cânones tradicionais de implantação na paisagem, segundo os quais o casal ou povoado está sobranceiro aos campos de cultivo. Poderá tratar-se de um casal, ou de abrigos de transumância ou agricultura sazonal.