• Sítio: Mamoas das Lameiras
  • Época: II/ I Milénio a. C.
  • Localização  freguesia: Vilar de Cunhas;  lugar: Uz; coordenadas: (mamoa 1) 41° 33' 41,4" - 7° 52' 09,7"; (mamoa 2)  41° 33' 33,3" - 7° 52' 29,0"; carta SCE nº 59
  • Enquadramento: Esporão ligado ao Alto das Lameiras, do qual se destaca para NE, em ambiente de contornos suaves. Toda a área se encontra despida de vegetação arbustiva, predominando as herbáceas, indiciando tratar-se de zona privilegiada de pastoreio para as vezeiras das aldeias circundantes. Na área cava da ligação do esporão ao relêvo, existe uma mancha de pinhal de tipo nórdico. A mamoa situa-se neste espaço, a alguns metros para Sul do estradão que liga Uz a Vilar de Cunhas.
  • Descrição: Mamoa 1 - Visível como uma pequena elevação no terreno, encaixada na periferia NE do colo de um esporão, esta mamoa tem cerca de 40/50 centímetros de altura e dez metros de diâmetro. A calote encontra-se bem reforçada por uma couraça pétrea densa, vendo-se ao centro uma cratera de violação da câmara, da qual sobressaem ainda dois esteios, já tombados e dissimulados na amálgama de pedras.
  • Mamoa 2 - Pequena calote no terreno, com cerca de oito metros de diâmetro e trinta centímetros de altura, vendo-se ao centro o que poderão ser duas pequenas lajes tombadas. A couraça de revestimento da calote é bastante densa, composta por pequenas pedras, sendo a cratera de violação pouco perceptível. Ajuizando pelas características desta pequena mamoa, pode tratar-se de uma sepultura de tendência cistóide.